Os sons e a memória afetiva

 


Já parou pra pensar sobre como e o que você ouve te impacta?

Não é só sobre aquela critica negativa, nem sobre a forma rude que alguém falou com você, não é exatamente sobre o que o outro diz. Pare, e pense sobre o que você ouve. Você sempre percebe conscientemente os sons? Como você lida com eles? Que sentimentos eles te causam?

Para além de vozes, que só pelo tom doce ou áspero, já nos causam uma impressão, estamos cercados de ruídos. Como o teclado enquanto digita, o cachorro que late, o passarinho que canta lá fora, a máquina de lavar trabalhando, o celular vibrando, a moto barulhenta passando, o micro-ondas apitando, o bebê que chora.
Para além dos ruídos, existe a música, e toda a sensibilidade artística que ela carrega. O poder de nos trazer uma memória afetiva, de nos emocionar, de nos fazer vibrar, de mudar o nosso humor, e até extravasar a raiva.
Para além da música, existe o silencio. Que pode ser revigorante, calmo e necessário. Ou, pode ser o barulho mais ensurdecedor do mundo. É em silencio que nos ouvimos. Por vezes, as vozes internas parecem estar em guerra, e é impossível identificar o que querem nos dizer.

Estamos expostos a diversas formas de sons dentro da nossa rotina. Eles podem nos incomodar, consciente ou inconscientemente, dependendo da intensidade e da frequência com que os ouvimos.

É tomando consciência dos sons, externos e internos, que somos capazes de identificar o que nos causam, e controlar o que ouvimos e como seremos impactados. A partir da consciência podemos decidir o que queremos ouvir e o que precisamos calar.
O barulho que te incomoda está do lado de dentro, ou do lado de fora?

Afetivamente,
Allyne Amaral 🌼

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