Conhecer para se autoconhecer




 

Consciência e autoconsciência são coisas distintas, porém complementares. A autoconsciência é determinada pela clareza com que vemos nossos próprios valores, paixões, aspirações; e com a qual podemos entender como tudo isso se encaixa em nosso entorno e impacta e influencia outras pessoas. Já a consciência, nos permite compreender como somos vistos pelas outras pessoas.

Tasha Eurich, em um artigo para Harvard Business Review, descobriu que indivíduos que sabem como os outros os veem são mais hábeis em demonstrar empatia e levar em consideração as perspectivas dos outros.
O curioso dessas duas formas de consciência, diz Eurich, é que ter um nível alto em uma não significa um nível alto na outra. De onde se conclui que a consciência total, a interna e externa, seria um “delicado equilíbrio entre os dois pontos de vista, que são diferentes e podem até competir”.

"Nossa pesquisa mostrou que, se nos perguntarmos por quê, simplesmente não temos acesso a muitos dos pensamentos, sentimentos e motivações inconscientes que procuramos... Temos a tendência de inventar respostas que parecem verdadeiras, mas muitas vezes estão erradas." A questão de "por quê?" também nos convida a pensamentos negativos improdutivos, "focados em nossos medos ou inseguranças, em vez de promover uma avaliação racional de nossas forças".

Nesse sentido, Eurich recomenda se perguntar "o quê?" para aumentar a autoconsciência, estar mais aberto a novas informações e aprender a utilizá-las: "Que defeitos eu tive?" "O que devo fazer para seguir em frente?"

Apenas ouvindo nossos sentimentos e crenças (tornando-nos autoconscientes deles) podemos reduzir preconceitos de qualquer tipo contra outras pessoas. O que nos torna mais conscientes sobre vida, o outro e o mundo.

Positivamente,
Milena Mendonça 🌻

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