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Mostrando postagens de novembro, 2020

Canção da primavera

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Primavera cruza o rio Cruza o sonho que tu sonhas Na cidade adormecida Primavera vem chegando Catavento enlouqueceu Ficou girando, girando Em torno do catavento Dancemos todos em bando Dancemos todos, dancemos Amadas, Mortos, Amigos Dancemos todos até Não mais saber-se o motivo Até que as paineiras tenham Por sobre os muros florido! É primavera e o que tem florescido por aí? Sendo e “intersendo” podemos dar novos sentidos. Presente de Primavera, Margarida. Amor de Mário Quintana.

O barco da vida

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Se a vida fosse   o   mar, com rotas turísticas que você quer conhecer ao longo do caminho (metas profissionais, financeiras, amorosas, etc), conhecer seu   barco   (seu eu interior) e as melhorias que você pode fazer nele é essencial. Através do autoconhecimento, podemos enxergar todas as engrenagens e mecanismos do nosso   barco   e nos preparar melhor para essa viagem.  Nessa analogia,  o  combustível que move  o   barco  é a tal busca pela felicidade. Nã o  existe uma "rota ideal” que sirva pra todo mundo. Seria ótimo se a vida viesse com manual, mas sabemos que nã o  é assim.  Segundo  o  modelo da psicologia positiva, Martin Seligman (considerado  o  pai da psicologia positiva) propõe em seu livro “A autêntica felicidade”, em 2011, três vias essenciais para alcançar a felicidade: - A vida prazerosa - A vida engajada - A vida significativa A vida prazerosa é aquela centrada em experimentar  o  máximo de emoções positivas possíveis, ou seja, todo tipo de prazer. Essas emoções

Sabia que arquitetura também pode ajudar na prevenção do suicídio?

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Essa é uma história real e recente! Rafaela chegou ao escritório de maneira hostil, o que só reforçava o seu pedido seguinte: “Quero tua ajuda!”. Acreditava que a arquitetura poderia ter a solução para seus problemas! Contou que é médica, solteira, com bom salário, mora sozinha em apartamento próprio (com sua gata – “minha única amiga” descreveu). Explicou que se sentia muito sozinha, não sabia o que vinha acontecendo com ela, especialmente nesse momento de pandemia. A seguir disse: “Recentemente tentei suicídio (na verdade, foi apenas uma ideação). Me jogaria da sacada de meu apartamento que fica no 8 º andar.”  Uma pessoa que pensa em suicídio, não quer acabar com a vida, quer acabar com tamanho sofrimento que a comete. Ao perceber-se imaginando suicídio na sua própria casa (mesmo em uso de medicação e fazendo psicoterapia), concluiu que precisava de ajuda de mais um profissional, uma arquiteta, pois estar em casa tornou-se seu maior medo: “Na verdade, uma das intervenções é com a sa

Relações e pessoas

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 Relacionar-se com as pessoas é uma arte ao alcance de todos. Para ter equilíbrio pessoal e relacionamentos positivos, muitas vezes é necessário mudar de atitude e perceber a si mesmo, pois, ao se melhorar, tudo à sua volta melhora: afinal, o que enviamos, recebemos. Com carinho, Luciana Tudeia 🌸

Impactos ambientas

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Os impactos ambientais da atividade humana na Terra estão relacionados com nossos hábitos de consumo, incluindo nossos hábitos alimentares. Somos mais de 7 bilhões de seres humanos, mas criamos e matamos mais de 70 bilhões de animais terrestres e aquáticos para o consumo. Sabe o que isso significa? Desmatamento para a criação dos animais, uso em grande quantidade da água, de alimentos e energia para manter o estoque desses animais, produção de dejetos que poluem o solo, a água e o ar. Fora isso, a criação de animais para o consumo não é um sistema eficiente de produção de alimentos. Em média para alimentar os animais que são criados para o consumo são usadas dez vezes mais calorias do que as contidas na carne. Estamos levando uma vida de alto consumo e de poucos valores. O que queremos para nós? Reclamamos do calor, do frio, da poluição, das enchentes, da pouca sombra, do fogo na floresta...mas o que estamos fazendo para mudar e melhorar? O que estamos fazendo c

O Menino que tinha medo de SER

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  GLORIOSO cresceu no meio de muitos. Mas sempre se sentia sozinho e não entendia muito bem o porquê. Horas pensava que poderia ser timidez, horas pensava não ser uma pessoa muito interessante, horas pensava que era por ser filho único... Anos se passaram, e GLORIOSO continuou sua trajetória de vida correndo atrás de seus ideais. Conseguiu atingir alguns de seus objetivos, enquanto outros ficaram pelo caminho. O sentimento de solidão, entretanto, continuava sempre ali presente. Até que certo dia, inundado de solidão, já beirando o desespero, ele encontra a jovem VITALIDADE brincando com sua própria imagem no Lago dos Espelhos, que ficava no caminho de sua casa. A alegria da jovem chamou sua atenção, e ele resolve parar para observá-la. Minutos depois, VITALIDADE percebe a presença de GLORIOSO e se aproxima. Ficam por horas conversando. Ali nascia uma linda e rica amizade na qual trocas, experiências, vivências e grandes desbloqueios foram acontecendo. Ahhh... VITALIDAD

Somos feitos de ciclos

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Existe tempo para sorrir e tempo para chorar; tempo para amar e tempo para desprezar; tempo para criar e tempo para destruir; tempo para nascer e tempo para morrer. Na PRIMAVERA psíquica, vivemos um período de fertilidade. Criamos amores, amigos, trabalhos, filhos, projetos e propósitos. A primavera é forte, é intensa. A pulsão de vida é explosiva. A emoção pulsa na alma. O VERÃO chega; traz reflexão e busca de equilíbrio. É tempo para repensar. É tempo para diminuir a euforia. Momento para observar e refletir sobre as escolhas e vivências da estação passada. Permitir morrer amores, amizades, profissões, sonhos, ideias. É o OUTONO carregando “mortes” necessárias. Agora, é tempo de recolher-se. Permitir-se ao choro, à solidão, ao frio do Inverno que faz tremer a alma. A dor também carrega mudanças e esperança de novas PRIMAVERAS. Assim é a nossa vida. Ciclos que abrem, ciclos que encerram. Ciclos que se atravessam. Sorrisos que atravessam prantos e prantos que