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Mostrando postagens de abril, 2020

Transtorno Desafiador Opositivo: como lidar, o que é, sintomas e tratamentos

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Assim como qualquer adulto, as crianças também podem ter seus momentos de raiva e indignação. Afinal, sentir raiva é uma manifestação instintiva do ser humano e é importante que cada indivíduo aprenda a controlá-la. No entanto, quando os episódios de raiva são constantes e a criança se recusa a obedecer e adquire o hábito de discutir com adultos, é possível que ela tenha Transtorno Desafiador Opositivo (TDO), condição comportamental da infância, caracterizada por constantes episódios de desobediência e hostilidade. É preciso ter cautela para diagnosticar a doença, já que muitas vezes é difícil distinguir o transtorno desafiador opositivo de um comportamento normal de busca de independência. O importante é considerar a frequência e a intensidade dos episódios. Os principais sintomas de TDO são: . Acessos de raiva frequentes . Frequentes discussões com adultos, particularmente com os que fazem parte de sua rotina . Recusa-se a trabalhar em grupo . Não aceita ordens . Não

Sobre Ser e Ser Parte

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Certa vez ouvi de um professor que um casal feliz era aquele em que cada indivíduo respeitava a jornada individual e espiritual do outro. Esse respeito é muito mais que apenas aceitar ou tolerar escolhas alheias, mas inclui caminhar lado a lado ainda que como testemunha de uma caminhada que não está no seu controle e domínio. Quando ele mencionou o termo "jornada espiritual", ela falava de intimidade e essência. Falava do que é sagrado para cada um. E isso pode ser bem diferente a depender de cada história. Nas dinâmicas familiares, nascemos e crescemos através do vínculo, mas nos encontramos com nós mesmos através da individuação. E assim, de maneira saudável é possível começar a construir seu caminho, nunca esquecendo de ser grato ao caminho que viveu até aqui. A abordagem Sistêmica (Terapia Familiar e de Casal) vai trazer um olhar também individual, porém ele é um olhar amplo e que investiga vínculos, relações, dinâmicas e padrões (muitas vezes tão repetitivos). Um olhar

Somos felizes e saudáveis com nossas escolhas alimentares?

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Observo muito o falar sobre como querem ver o nosso corpo, como querem que a gente sinta nossas emoções, como querem que a gente se alimente e o que devemos comer. Vejo que dizem qual alimento faz bem e o qual não faz. Propagandas que querem a todo custo colocar na nossa mesa alimentos que dizem que fazem bem, mas que ao mesmo tempo escodem seu processo de produção e até mesmo o que contém neles. Será que quando fazemos nossas escolhas elas são nossas ou são impostas? Será que elas são saudáveis e nos fazem bem? Será que elas nos deixam felizes? São perguntas que nos levam ao processo de autoconhecimento que nos trazem ao que realmente é importante pra gente. Comer também é um ato de busca interior. No processo alimentar vejo que as sensações, a mídia, o social e nossa falta de conhecimento da gente mesmo nos levam a alimentos que não nos farão bem por serem escolhas que não estão dentro da nossa verdade. São escolhas que não respeitam as nossas fases, nosso te

Comunicar-se de forma não violenta pode significar coisas diferentes

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Comunicar-se de forma não violenta pode significar coisas diferentes.  Principalmente considerando perspectivas pessoais e até culturais. Mas a Comunicação Não-Violenta (CNV), de Marshall B. Rosenberg, propõe não somente que consideremos os sentimentos e vulnerabilidades do outro com mais cautela, ela nos ajuda a desenvolver uma conexão pelo coração e pela empatia. E esse processo não é nada estático. É um movimento constante, que questiona seus próprios julgamentos, treinando um olhar mais sensível e atencioso ao que realmente importa nos relacionamentos. Mas falemos de casais. Observar sem julgar, identificar sentimentos, perceber necessidades e aprender a pedir o que você realmente precisa. Esses são os pilares da CNV. Não parecem perfeitos para o cotidiano íntimo e intenso do casal?! Para tanto, é preciso se reconhecer na fala que fere e desconsidera o sentimento do outro, mesmo que a sua dor possa de alguma maneira trazer a sensação de que uma fala mais agressiva é justificáv