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Mostrando postagens de 2019
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Cinco perguntas mais frequentes sobre o vegetarianismo. Você que é ou não vegetariano, que já ouviu falar sobre ou que convive com alguém que é ou já foi vegetariano sabe que algumas dúvidas surgem sobre esse tipo de alimentação e que algumas perguntas podem ser bem repetitivas, mas que são bem simples de responder quando nos aprofundamos nos estudos. Selecionei cinco perguntas que escuto nos atendimentos na Casa Positiva e que podem ser as suas também. Irei responder de uma maneira clara para deixar você bem informado e poder falar do assunto com as pessoas que estão ao seu lado. 1- Vegetarianos têm anemia? Têm sim, mas como os onívoros também têm. Uma alimentação mal equilibrada em ambas as partes leva a uma deficiência nutricional. 2- Falta proteína na dieta vegetariana? Não. Conseguimos suporte proteico nos alimentos de origem vegetal, como os vegetais, as sementes e as leguminosas. 3- Algas contêm vitamina B12? As mais ricas em vitamina B12 são a nori e a chorella,

Como a disciplina positiva pode ajudar na criação de seu filho

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Qual pai ou mãe nunca escutou frases como “Não existe manual de instrução para educar filhos”, ou “Quando nasce uma criança nasce também uma mãe (e /ou um pai)”. São ditados muito populares, e que podem parecer muito diferentes entre si num primeiro momento. Entretanto, guardam uma grande semelhança, um ponto em comum: expressam o desafio de se criar filhos, de se impor regras, de se demonstrar afeto, sem que se transforme a criança em um ser humano carregado de traumas (por excesso de rigidez ou autoritarismo) ou de mimos e “caprichos” (por excesso de permissividade ou omissão). Sem tender aos extremos, a maneira mais adequada de se educar os filhos é aquela que busca equilíbrio, que estabelece limites firmes e que incentiva, ao mesmo tempo, a liberdade e a autonomia da criança. A boa notícia é que existe uma filosofia, um conjunto de métodos que pode ajudar pais e mães a encarar o desafio de educar seus filhos conforme esses princípios de equilíbrio: a Disciplina Positiva.

Veganismo e respeito

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Estamos vivendo uma fase de intolerância. Tudo tem que ser resolvido na hora e de forma violenta. Não temos mais paciência, a vida pede agilidade e resultados pra ontem. Cada um conta sua verdade e não respeita a verdade do outro. Até onde cabe a minha verdade? Cabe até onde eu não interfira e prejudique a vida de alguém e de alguns. Respeito, amor, acolhimento. Olhar o outro como olhamos para nós mesmos. Somos iguais. Porque a gente não pergunta para o outro o que ele quer, o que ele gostaria que fizéssemos, o que ele gostaria de fazer, se ele se sente bem fazendo o que faz, se ele é feliz onde ele mora, quem ele ama, o que ele faz para ser melhor, o que ele faz para ajudar ao outro?! Pedir permissão para fazer algo que interfira na vida do outro é nossa maior conduta de respeito. Ele está aqui na terra assim como nós também estamos. Somo iguais. Vivemos no mesmo mundo e queremos ficar bem e viver. Viver em paz. Viver do jeito que nos deixem bem e que não tire a vida do outro, que

A sua busca é positiva?

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É interessante pensar nas coisas que plantamos sem talvez perceber. Sabe aquele medo que não escolhemos sentir? Aquela raiva que escolhemos esconder? Ou talvez até, sem sentir que temos muita escolha, acabamos por derramá-la no outro com pouca ou nenhuma cerimônia? Em meio aos problemas, muitas vezes ficamos "cegos" de soluções. As situações se tornam difíceis demais, e já nem se consegue pensar positivamente sobre mais nada. E então, no nosso "modo automático", instalamos estratégias pouco saudáveis pra lidar com tudo isso. Sementes de ansiedade, desespero e até agressividade. Algumas vezes, o plantio precisa ser feito na nossa forma de refletir e de enxergar situações. Sementes não só de esperança, mas de novas atitudes, talvez até novos hábitos. Exercitar o que mais queremos para nós. Se queremos compreensão e empatia, procurar doar o que tanto pedimos. Punir quem amamos por acreditar que não estão nos "amando do jeito certo" não nos coloca no pape

Terapia do Esquema: Você já ouviu falar?

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A Terapia do Esquema é uma metodologia de trabalho que amplia a Terapia Cognitivo- Comportamental tradicional e se diferencia por dar ênfase à investigação das origens dos problemas psicológicos na infância. É nesta fase da vida que surgem os “Esquemas Iniciais Desadaptativos”, a partir das necessidades emocionais básicas não atendidas.  Todos temos necessidades básicas e universais que precisam ser satisfeitas. Quando essas necessidades não são atendidas de maneira adequada, na infância, dão origem aos Esquemas. Um Esquema, em outras palavras, é um padrão que determina a maneira como pensamos e nos comportamos. Muitos deles nos levam ao desconforto, ao sofrimento e ao estabelecimento de relações afetivas infelizes e um estilo de vida autodestrutivo. A Terapia do Esquema identifica 18 “Esquemas Iniciais Desadaptativos”, que são agrupados em cinco categorias amplas, chamadas de “Domínios de Esquemas”, e que correspondem às necessidades não atendidas da criança em seu período de des

Adolescer em Família

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Adolescer não é simples. Isso já sabemos. Mas refletir sobre o adolescer em família pode ajudar a entender os diferentes pontos de vista durante essa transição. A família participa desse processo junto, transformando um pouco de todos dentro dos papéis que cumprem. As demandas se modificam e os filhos já não precisam tanto que lhes segurem a mão. Em vez disso, precisam de uma mão no ombro, de um suporte emocional diferente de quando eram crianças. Há uma necessidade de mais explicação e raciocínio, mas precisam ainda do toque, do interesse pelo seu mundo, de se sentir seguro em família, sentir que pode contar com as pessoas ao redor. E assim, como que aprendendo a “andar” no mundo adulto, o adolescente vai experimentando a vida com as próprias pernas, desenvolvendo suas próprias ideias e seu caráter. Assim, as dinâmicas mudam e relacionamentos terão de aprender a se reconstruir diante de tantas mudanças internas e externas.  Principalmente, em relação ao “ir pro mundo” quando ainda

Veganismo é modismo?

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Acredito que o ser humano precisa de muitos estímulos para poder seguir algo. Acredito também que o exemplo dos outros, as experimentações, as comprovações de sensações e mudanças são os pontos chaves para que algo se transforme na nossa vida. Novidades sempre vão surgir. Algo novo sempre vai ter. Mas o que importa é o que você pretende ao longo da sua vivência nelas. Por que se tornar vegetariano? Por que se tornar vegano? Qual o seu propósito? O que te estimulou? O que te fez pensar em seguir esse estilo de vida e esse tipo de alimentação? Se foi porque viu alguém e quis experimentar mas você ainda não entendeu de verdade o que significa, acredito que não funcionará por muito tempo. Mas se foi porque viu alguém e quis experimentar e nesse tempo você buscou informações, sentiu e percebeu que ela trará mudanças benéficas para si e para o mundo, acredito que com esses argumentos você deixará que ele faça parte de sua vida. Estamos ouvindo mais sobre o Veganismo, estamos vend

Você está desencorajando ou empoderado seu filho adolescente?

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Lidar com o período da adolescência é um desafio para os pais, que muitas vezes tentam antecipar as consequências – e riscos - dos hábitos e atitudes dos filhos e, a partir, se vêem diante de um dilema complicado: desencorajar ou empoderar o adolescente? A resposta pode parecer simples, mas as preocupações inerentes à parentalidade trazem muita complexidade a essa escolha. Segundo os autores Jane Nelsen e Lynn Lott, desencorajar é fazer pelos filhos o que eles podem fazer por si mesmos, é se colocar entre o seu filho e a experiência de vida. Esse desencorajar geralmente vem do medo, da preocupação, da culpa ou da vergonha. Empoderar, por outro lado, é deixar de se colocar entre a vida e seus filhos, mas estar disponível para dar apoio e encorajamento. Também é fazer com eles em vez de fazer por eles. Comportamentos empoderadores dão aos filhos a oportunidade de aprender com os erros e fortalecer sua autonomia.

Benefícios de participar de grupos terapêuticos

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A participação em terapias de grupos traz uma série de benefícios e possibilidades terapêuticas que pode facilitar a escolha dessa modalidade de tratamento por parte dos seus membros. No grupo, os participantes são convidados a expor seus medos, problemas e dificuldades de forma acolhedora e sem julgamento. O psicólogo, como o facilitador desse trabalho, faz suas intervenções quando necessário. Os outros participantes interagem contando suas experiências, angústias e dores. No grupo há um espaço seguro para essa troca, assim como na terapia individual, o sigilo é um componente indispensável entre os membros. Outro aspecto importante a ser considerado no grupo terapêutico é a igualdade em que são tratados todos os membros do grupo, com respeito e dignidade. Os encontros podem ser semanais ou quinzenais, a participação em grupos terapêuticos não dispensa a terapia individual, porém,

Autenticidade: um ato de amor

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Como mostro quem sou? Já pensou sobre a necessidade humana por autenticidade? Pois é, ser você mesmo importa para sua saúde mental. É comum se falar sobre isso, principalmente entre aqueles que estão buscando a felicidade e a realização de seus sonhos. Diversas linhas teóricas da psicologia e da terapia apresentam formas e técnicas para se conhecer e para se permitir ser quem se é. E, então, desenvolver mais autonomia e aumentar as chances de alcançar o que se busca. Na verdade, indo mais a fundo, eu diria que se aprende a entender o que realmente se busca e quais sãos as necessidades que estamos tentando suprir no percorrer desse caminho terapêutico. Estar conectado com sua essência, exercitando a autenticidade pode lhe ajudar e muito com isso.  O médico, palestrante e terapeuta Canadense Gabor Maté é autor de diversos livros que ressaltam nossas necessidades de apego e da construção de quem somos. Ele é também conhecido por seus estudos sobre vícios, traumas e desenvolvimento hu

Mudar hábitos alimentares, será que é possível?!

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Nós estamos sempre passando por mudanças. Essas mudanças nos levam para algo melhor ou ao menos algum aprendizado teremos. Será que nossas condutas atuais estão gerando benefícios para a gente, para o próximo e para o nosso planeta? Somos responsáveis por cada escolha que temos. Te convido para assumir sua autorresponsabilidade nos seus hábitos alimentares diários e com isso trazer para sua vida mudanças que te trarão melhorias no seu mundo interior e exterior. Já pensou em usar sacolas de pano quando for fazer suas compras de alimentos? Usar menos plástico ajuda no processo da reconstrução ambiental e com isso podemos viver em ambientes mais limpos e seguros! E levar seus potinhos de vidro quando for comprar seus alimentos por peso! Já evitaremos o uso de saquinhos plásticos e consumiremos o necessário baseado no seu plano alimentar! E na hora de cozinhar, já pensou em preparar a comida somente aquela quantidade que for comer? Pra que exageros? Pra que desperdícios? Comemos s

Autoaceitação e autocrítica

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Autoaceitação é a capacidade de aceitar a si mesmo como você é, em vez de como você gostaria de ser. É a base do florescimento, embora para muitas pessoas seja mais fácil falar do que fazer. Para viver de maneira plena e serena, você deve entender o equilíbrio entre o positivo e o negativo e se esforçar para aceitar tudo o que a vida lhe reserva. Assim, temos que reconhecer nossa crítica interior, combater a autocrítica e os pensamentos negativos que temos de nós mesmos. Isso fará com que você se sinta mais confiante, mais seguro e, acima de tudo, mais feliz. Imagine você tirar um peso, se afastar de alguém que está constantemente denegrindo você e te dizendo coisas negativas. Geralmente essa pessoa que te trata com tanta crítica, é você mesmo. Já parou pra pensar sobre isso? Como você anda se tratando? Certamente depois que você se afastar dessa "pessoa negativa", você pode se sentir totalmente livre para fazer o que quiser, aceitar-se e conqu

Como melhorar o aproveitamento de cálcio no organismo?

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Esse mineral é necessário para coagulação do sangue, contração muscular e constituição óssea. Sua biodisponibilidade (quantidade desse composto presente no alimento que pode ser absorvida e utilizada pelo organismo) é intensificada pelo ácido cítrico. Ela é mais eficiente no inicio do intestino delgado e do intestino grosso. Por isso que a flora intestinal deve estar adequada para produzir um meio ácido. Não basta simplesmente ingerir o cálcio, é preciso saber a quantidade que conseguimos absorver do mineral existente no alimento. Quanto precisamos ingerir de cálcio por dia? Ninguém sabe com precisão a quantidade de cálcio diário para a manutenção da saúde. A recomendação a ser seguida, por ser considerada mais segura, é a dos Estados Unidos, de 1000 mg por dia. Ela é superestimada. Mas cada país tem a sua tabela e os que não tem seguem a que acham mais válida. A ingestão de cálcio para os vegetarianos que ingerem leite e queijo regularmente, não há problema. Para os vegetarian

Meu filho virou um adolescente, e agora?

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Existe uma consciência coletiva equivocada sobre a adolescência e que vem sendo passada de geração em geração. Ensinamentos que diminuem a adolescência a uma fase complicada, de rebeldias, dores de cabeça e ingratidão. Mas o que, de verdade, pode ser entendido sobre a adolescência e a relação que se estabelece entre pais e filhos nessa fase? O fato é: quando os filhos chegam à adolescência os pais automaticamente entram em uma fase de incompetência e vulnerabilidade, na qual o que foi construído/mantido no ciclo anterior precisa, agora, ser repensado. É nesse contexto que surgem os conflitos, os afastamentos e a construção de rancores. É papel dos pais, entretanto, como indivíduos mais maduros e experimentados, assumir a tarefa de distinguir em seus filhos o que são comportamentos e o que são emoções. É muito importante focar nas atitudes especificas dos adolescentes, sempre evitando rotulá-los como preguiçosos, apáticos ou ausentes. Não é tarefa fácil. A fórmula par

Reconstruindo sua vida após o divórcio

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Quando uma relação amorosa chega ao fim algumas pessoas se deparam com a frustração e a dor de ver o sonho de construir uma família sendo diluído com a separação, é uma dor imensurável. Além de ter que lidar com as próprias dores, anseios, medos, frustrações, julgamentos e culpa, a pessoa ainda se vê tendo que lidar com o que a outra pessoa está fazendo da vida dela (acredite, esse pode ser um fantasma que assombra os recém separados). O divórcio é a crise na vida adulta mais comum, também é uma dor subestimada por muitas pessoas, até passarem por ela! As fases que uma pessoa no processo de separação conjugal passa podem ser as mesmas enfrentadas no luto por morte de alguém querido. Algumas pesquisas na área afirmam que os recém divorciados podem enfrentar o pior nível de bem-estar e felicidade, maiores níveis de depressão e outras psicopatologias. É considerado por alguns estudiosos como o maior evento estressor e traumático na vida de um adulto. Então, se esse é o seu caso

O que a raiva não faz

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Entender o que sentimos é importante. Viver por aí despejando emoções sem cuidado e sem enxergar o que está por trás delas, pode nos levar a caminhos contrários ao que estamos buscando. Veja, nossas emoções são também formas de comunicação. Formas essas cheias de informações sobre nossa maneira de se relacionar. Muito do que não conhecemos sobre nós pode ser melhor analisado através do que sentimos e os efeitos desses sentimentos em nosso corpo, nossos relacionamentos e nossa vida.  Na teoria do apego, com um olhar no desenvolvimento de um vínculo saudável entre cuidadores e suas crianças, sentimentos como a raiva precisam de espaço e acolhimento. Para que assim a criança aprenda a lidar com a raiva de forma saudável. Mas o que isso significa exatamente?  Significa observar e perceber qual é a melhor maneira para que você e sua criança aprendam a lidar com sentimentos difíceis ou desconfortáveis. Entendendo ainda que esse desconforto é aprendido e percebido de diferentes

Sobre Saúde Mental: o que faz sentido pra você?

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Hoje venho convidar a uma reflexão. Mais do que mergulhar em teorias e tentar entender o que está por trás de comportamentos e emoções, questiono o sentido pessoal que desenvolvemos acerca da nossa saúde mental. A psicologia enquanto ciência e as práticas terapêuticas desenvolvidas ao longo dos anos, nos trazem um embasamento profissional para compreender e encontrar soluções para tantas questões que permeiam o âmbito dos relacionamentos e do desenvolvimento humano.  Contudo, ao pensar no trabalho realizado em consultório sempre me questiono (e questiono meus clientes) sobre o que faz sentido para quem me procura. Assim, quais são as perspectivas negativas e positivas acerca de um dado problema ou sintoma? Como enxergamos possibilidades e soluções? Ou ainda, o que pode ajudar a enxergar pontos de vista que nos ajudem a seguir em frente?  Essa reflexão tem muito a ver com a humanização da saúde mental. Se é que já não lhe pareça estranho pensar em uma saúde mental “de

O que atrapalha e o que ajuda na criatividade? | CriativaMente no Divã

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O que atrapalha e o que ajuda na criatividade? | CriativaMente no Divã  [Episódio 1] A criatividade é o que nos move sempre na direção de um lugar positivo e melhor. Se não fosse ela, nós ainda estaríamos vivendo como nos tempos das cavernas. A criatividade é uma habilidade importante e possível de ser desenvolvida por qualquer pessoa, não é uma exclusividade para gênios ou artistas. Mas como exigir que as pessoas sejam criativas, se as escolas e faculdades não ensinam seus alunos pensarem fora da caixinha, a serem proativos e criarem soluções diferentes para problemas comuns? Se nem nossos pais nos ensinam criatividade – nos chamando a atenção a cada atitude e ação que tomamos fora do comum – como podemos ser criativos? Então, no divã, Milena Mendonça (Psicóloga) e Lulu Souto (Designer de jóias), refletiram sobre a criatividade e deram 3 dicas valiosas de como destravar o processo criativo, no primeiro episódio da série CriativaMente no Divã. Tem um vídeo versão re

Como anda amando? Como está sendo amado?

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Buscar a felicidade do outro não é algo negativo. Agradar os outros, fazer coisas agradáveis ​​por eles, ceder às necessidades deles muito menos. Pelo contrário, é algo bom e desejável, desde que seja um ato que nasce de um altruísmo maduro e desinteressado, de um autocontrole e de um equilíbrio emocional que leva a pessoa a agir livremente e a buscar realmente o bem do outro. Mas quando não é assim? Muitos bloqueios e sintomas de ansiedade estão intimamente relacionados à necessidade de responder às expectativas - reais ou imaginadas - do outro. Agir desta maneira, é uma faca de dois gumes, em primeiro lugar, porque não é possível nem saudável tentar corrigir as deficiências dos outros e, em segundo lugar, porque você deixa de ser autêntico ao tentar adaptar-se às demandas externas. É muito provável que a ideia de sentir-se obrigado a satisfazer e agradar tenha sido aprendida na infância. Uma etapa em que a criança compreendia que o carinho, a atenção e o reconhecim

Criando filhos resilientes para que floresçam nas adversidades da vida

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Do que se trata a Resiliência? Existem várias definições para esta palavra, mas, em essência, resiliência é a capacidade de se adaptar e de responder positivamente diante das adversidades. Ou seja, é a capacidade de se adaptar às mudanças, de lidar com problemas e superar obstáculos. Essa característica deixou de ser apenas importante. Segundo especialistas em educação de crianças, ela se tornou absolutamente necessária nos dias atuais. Crianças resilientes têm algumas características únicas, fáceis de identificar: - Têm mais confiança em dizer “não”, quando desconfortáveis. - Adaptam-se melhor a novas situações. - Aumentam seus desafios e se fortalecem por meio deles, pois sentem menos medo de errar. - Aprendem a lidar melhor com sentimentos difíceis, como estresse, medo, tristeza e raiva. - Tomam ações práticas para resolver problemas. - Assumem mais responsabilidades. Ajudar as crianças a se tornarem resilientes não significa poupá-las de dificuldades ou an

Alimentos, suas cores e seus benefícios emocionais

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Todos os âmbitos da vida estão interligados. Quando a gente não entende, mesmo assim ela nos mostra e as coisas se encaixam. Na alimentação não é diferente. O  corpo pede um  alimento quando estamos precisando de algum nutriente. O corpo pede algum  alimento quando estamos precisando nos acolher.  O corpo pede algum alimento quando estamos precisando expandir. Se alimentar é autoconhecimento. É só questão de observar. E quando as cores dos alimentos nos trazem reflexos emocionais?! Cada cor tem uma vibração emocional e o alimento traz isso em forma de nutrientes. Essa relação nos faz ver  o quanto às emoções estão  associadas a nossa conduta alimentar e nossas ações. A cor vermelha nos faz aterrar, ter vitalidade, coragem e individualidade. Consumir morango, beterraba, tomate, acerola, framboesa nos fazem criar raízes para podermos nos erguer com mais força. A cor laranja nos traz prazer na vida, confiança,  auto estima  alma, desejos fortes e os alimentos com essa cor com

Adolescentes positivos: seu filho não precisa ser o melhor. Ele precisa ser feliz.

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Nós construímos expectativas sobre nossos filhos, mesmo antes de eles nascerem. Fazemos isso desde a escolha do seu próprio nome. As expectativas estão relacionadas aos nossos desejos e vivências. Muitas pessoas escolhem para seu filho o nome de alguém que desejam ou admiram e esperam que seu filho receba as qualidades positivas dessa pessoa. Outros o fazem em torno do significado, eu por exemplo, escolhi com meu marido o nome de Enrique, por ser uma versão espanhol, que em germânico significa "governante da casa”. Escolhemos pelas nossas vivências e pelo significado. As expectativas influenciam muito o comportamento. O sociólogo americano Robert K. Merton foi um dos primeiros a explicar esse fenômeno por meio do que ele chamou de "profecia autorrealizável”. Merton explicou da seguinte maneira: "A profecia que autorrealiza é, a princípio, uma definição 'falsa' da situação que desperta um novo comportamento que faz com que a falsa concepção original da